Oi nega haver motivo para oscilação das ações

Em resposta a ofício da B3 – Bolsa, Brasil, Balcão, a Oi negou haver motivo para a flutuação nas ações negociadas entre os dias 11 e (sobretudo) 22 de setembro. Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira, 25, a companhia disse que "no seu entendimento não há fatos ou atos relevantes que pudessem justificar possíveis oscilações atípicas do número de negócios e quantidade negociada das ações" além da divulgação da convocação para a primeira assembleia geral de credores (AGC) para o próximo dia 9 de outubro.

Vale ressaltar, no entanto, que a companhia publicou na noite da última sexta-feira, 22, também em resposta a ofício da B3, esclarecimentos sobre encontro com a China Telecom e a investidora norte-americana Texas Pacific Group (TPG). A empresa confirmou que "continua mantendo conversas com potenciais investidores, além de credores e demais stakeholders com relação a potenciais ajustes ao plano de recuperação judicial, tendo por objetivo buscar melhorias ao plano que possam ser aprovadas o mais rapidamente possível pela assembleia geral de credores, garantindo a sustentabilidade de negócios da companhia".

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No comunicado, a Oi disse que a entrada de investidores com "aportes de novos recursos" continua sendo uma opção avaliada para a RJ e confirma "conversas preliminares" com a chinesa e a norte-americana. Porém, informa que, até a data da publicação do fato relevante, "não recebeu qualquer proposta concreta da TPG ou da China Telecom visando a uma operação, inclusive relativa a um eventual aporte na companhia".

No fechamento das negociações da bolsa nesta segunda-feira, as ações OIBR3 e OIBR4 estavam sendo negociadas a R$ 4,74 e R$ 3,48, quedas de 7,06% e 3,60%, respectivamente.

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