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TIM: consolidação da Oi precisa equilibrar espectro entre operadoras

Com uma proposta de R$ 16,5 bilhões pelos ativos móveis da Oi ao lado das concorrentes Claro e Vivo, a TIM acredita que uma eventual repartição da base de clientes e do espectro da adquirida precisa equilibrar a concentração atual de mercado – levando inclusive a “níveis de frequências parecidos” entre as três empresas.

“Nos juntamos com dois operadores para avaliar oportunidade de comprar três assets diferentes e a repartição desses assets deve ser inspirada por um critério de máximo respeito com a concentração“, afirmou o CEO da TIM, Pietro Labriola, durante live do canal Stock Pickers realizada nesta terça-feira, 25.

“Se a frequência for dividida como estamos sugerindo, teremos três operadoras com níveis de frequências parecidos e uma competição mais saudável”, afirmou o executivo. Hoje, a TIM é a terceira operadora em termos de espectro para exploração, atrás da “líder” Claro e da Vivo.

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Lógica similar foi utilizada para a distribuição de clientes: usando o exemplo de Sergipe, onde a TIM teria apenas 5% do mercado, Labriola argumentou que a repartição permitiria uma economia de escala melhor “que permite alavancar melhor os investimentos” em infraestrutura e mesmo em pontos de venda.

Torres

Já no caso da unidades de torres da Oi, a TIM sinalizou não haver interesse na compra do ativo (que tem proposta vinculante e “stalking horse” de R$ 1,066 bilhão feita pela Highline), mas pontuou que a há negociação “entrando no contrato para aluguel das torres”.

“Isso vai ajudar muito a não ter que desenvolver uma grande quantidade de torres nos próximos anos, lembrando a dificuldade no País de colocar novas torres. Em São Paulo, ninguém consegue instalar há três anos“, pontuou o diretor financeiro da TIM, Adrian Calaza.

Vale notar que um contrato de capacidade da nova unidade de fibra ótica da Oi também está sendo negociado com as vencedoras dos ativos móveis da companhia. O desmembramento da operadora, contudo, ainda precisa ser aprovado em Assembleia Geral de Credores (AGC) marcada para 8 de setembro.

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