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Labriola: publicidade móvel pode ser novo campo de cooperação entre teles

Entusiasta da criação de uma carteira digital comum entre as operadoras de telecom, a TIM acredita que a área de publicidade móvel deve ser o próximo campo para uma abordagem única entre as concorrentes. A avaliação é do CEO da empresa, Pietro Labriola.

“Em algumas coisas, temos que juntar o esforço de todas as operadoras. Serviços financeiros é um caso e um outro, no futuro, vai ser a monetização dos dados do cliente”, afirmou o executivo nesta terça-feira, 25, durante live promovida pelo canal Stock Pickers.

Segundo Labriola, a possibilidade tem relação com a decisão do Google de acabar com os cookies de rastreamento de terceiros em seu navegador Chrome dentro de dois anos (outros navegadores, como o Safari, já fazem isso). “No fim de 2021, os cookies não vão mais ser aceitos. Então quem pode colocar no mercado informações parecidas com os cookies? As operadoras de telecomunicações”.

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Ainda assim, o interesse de eventuais anunciantes não recairia “apenas sobre os clientes da TIM”, mas sobre uma base agregada de todas as empresas do setor. “É uma outra área que estamos trabalhando juntos com outras operadoras para colocarmos um posicionamento [conjunto]”, revelou Labriola, sem entrar em maiores detalhes sobre pontos como a proteção de dados pessoais.

Carteira digital

No caso dos serviços financeiros, uma proposta de abordagem única já está na mesa e pode ser acelerada com a criação do novo sistema nacional de pagamentos instantâneos (o Pix). O CEO da TIM notou que como as operadoras já transformam recargas pré-pagas de cerca de R$ 2 bilhões mensais em “dinheiro digital”, uma carteira entre players do setor (com possibilidade de uso dos créditos para outros fins) faria sentido.

“Se cada operadora fizer a dela, não tem sinergia nem economia de rede”, defendeu. Segundo ele, essa questão de padronização já se mostrou um desafio para o setor em outros momentos, como no caso do MMS. Para Labriola, a falta de uma abordagem conjunta para as mensagens multimídia impediu que o modelo prosperasse, abrindo espaço no mercado para aplicações como o WhatsApp.

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