O pequeno tamanho das redes de assistência técnica dos fabricantes de handsets está se tornando uma grande dor-de-cabeça para os operadores de telefonia celular. Só para se ter idéia, fonte de uma das maiores operadoras de celular do Brasil estima que, em um espaço de três meses após a venda, de 2% a 3% dos celulares voltam para a assistência técnica. "São celulares que nem funcionam ou que apresentam problemas logo nos primeiros dias de uso", diz a fonte. "Já estão começando a aparecer filas de espera nos pontos de assistência técnica", completa. No período de um ano, o retorno para postos autorizados de assistência sobe para 10%, segundo a fonte. "Embora não seja um problema com os serviços da operadora, ela acaba sendo prejudicada, pois o cliente fica insatisfeito".