Dantas e risco de atraso geram intranqüilidade a patrocinadores da BrOi

Apesar dos discursos de tranqüilidade das partes envolvidas com a fusão entre Oi e Brasil Telecom, este noticiário apurou que existe sim uma grande preocupação dos patrocinadores da operação com relação a qualquer possibilidade de atraso. O processo, que já estava mais lento do que o desejado na Anatel, ficou ainda mais tumultuado depois da Operação Satiagraha, que investigou o Opportunity, detectou por tabela ações de lobby explícito junto ao primeiro escalão do governo e do Congresso. A TelComp, por exemplo, já pediu à Anatel novo adiamento na consulta pública do novo PGO em função do caso Dantas. Vale lembrar que um dos grampos realizados com autorização judicial pela PF detectou conversas entre os advogados do Opportunity falando inclusive em corrupção dentro da Anatel para que os processos administrativos contra o grupo fossem extintos.
Este noticiário publicou com exclusividade, no dia em que a Operação Satiagraha foi deflagrada (8 de julho), que muito do que foi investigado pela PF coincidia com o auge da negociação da BrOi e com o jogo político para a viabilização do acordo. Segundo novas informações apuradas por este noticiário, existem no inquérito (que soma mais de 6 mil páginas) dezenas de conversas e mensagens eletrôncias em que ficam explícitas articulações, normais ou suspeitas, para a viabilização da fusão e dos negócios a ela relacionados, como o fim dos processos judiciais contra o Opportunity e a reestruturação societária dos diferentes níveis de empresa que estão no controle da Brasil Telecom e da Oi. Este material, mais o que foi apreendido no dia da Operação Satiagraha, está sendo analisado pela Justiça, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.

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