A análise concorrencial da fusão entre Brasil Telecom e Oi já começou, mesmo que a operação ainda dependa de uma mudança regulatória para ser viabilizada. Houve um desmembramento do ato de concentração e o que está em curso nesse momento é a análise da possibilidade de consolidação entre as áreas de Internet e banda larga das duas empresas, o que, por se tratar de serviços de acesso condicionado, não está sujeito a nenhum tipo de autorização da Anatel. É isso que apurou este noticiário junto a fontes próximas ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, que envolve SEAE, Cade e SDE. E é por isso que a nota da Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda, sobre a solicitação de informações à Embratel, diz que foram pedidas "informações acerca do mercado de serviços de provimento de acesso à Internet discado e banda larga". Trata-se de um atalho, já que a instrução da Anatel sobre a fusão em si só poderá ocorrer depois que houver a aprovação regulatória, o que por sua vez depende das mudanças no PGO. Contudo, a Embratel, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, parece ter resolvido ir mais além e comentar não apenas a questão da Internet, mas também da concentração das redes.
Fusão Oi/BrT