A Claro iniciou testes com a tecnologia 3G, em 850 MHz, em São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo o presidente da operadora, João Cox, a empresa também está testando as tecnologias WiMax e Wi-Fi preparando-se para a evolução das redes. Sobre a ampliação de cobertura, exigência que consta do edital em consulta pública na Anatel, Cox disse ser uma tendência, a exemplo da iniciativa da Claro com o Governo de Minas Gerais, que levou telefonia celular para 400 cidades. ?Hoje pelo menos 92,2% da população brasileira está coberta por algum serviço móvel?, diz Cox. Para ele seria necessário, nos municípios não cobertos, a revisão da incidência de impostos para rentabilizar o investimento.
Sobre serviços convergentes, a Claro, por enquanto, não tem planos de ampliar a sinergia com a Embratel/Net na telefonia fixa, para fazer face à licença recentemente adquirida pela TIM. ?Não queremos a telefonia fixa. O cliente quer cada vez mais mobilidade, desejo sucesso ao concorrente, mas essa não é nossa estratégia?, disse Cox. A Claro tem como acionista principal a America Móvil, uma empresa do grupo Carso, assim como a Embratel, que é acionista da Net.
Ele reforçou que a Claro já oferece acesso à internet e placas PCMCIA ou USB para acesso a dispositivos móveis por meio da rede da Claro. ?Com a disseminação das redes 3G a tendência é uma queda de tarifas para dados. Não é necessário uma licença fixa para ter tarifa competitiva?, afirma.
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