O óbvio aconteceu: a área econômica do governo incorporou os recursos do Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust) à contabilidade da balança de pagamentos do governo. Quando o Fust passou a ser recolhido, no início deste ano, o ministro das comunicações se orgulhou de dizer que a grande vantagem destes recursos é que eles não "iam para a conta do Malan" (uma alusão às contas da União), podendo ser aplicados diretamente em telecomunicações. Pois nesta quarta, dia 25, a área econômica anunciou a publicação de um decreto presidencial (a ser publicado nesta quinta, 26) reduzindo os gastos públicos em R$1 bilhão. Os principais programas afetados no corte foram os financiados pelo Fust, que sofreram redução de R$ 469 milhões.