A decisão da Crown Castle de sair do Brasil é movida pelo interesse de concentrar foco em mercados mais rentáveis como o europeu, onde se espera um aumento da demanda por co-locação de sites e torres a partir da instalação das redes de 3G. A terceirização destes ativos ainda não se provou como um bom negócio no mercado brasileiro. A expansão da telefonia móvel – que deveria impulsionar a atividade – ocorre em escala bem inferior à esperada inicialmente. Além disso, irregularidades na instalação dos sites existentes nos grandes centros, por problemas urbanísticos e antigos vínculos com as teles fixas antes pertencentes ao sistema Telebrás, contribuíram para dificultar ainda mais este negócio.