O cloud é uma oportunidade e não vai roubar o nosso mercado, diz diretor da Kingston

Fabricante de flash drives e memórias, a Kingston deve apostar seu futuro em mobilidade e computação na nuvem, afirma o diretor-geral da empresa no Brasil, Paulo Vizaco. Em uma breve conversa com este noticiário, ele descartou a hipótese do armazenamento na nuvem ser um concorrente direto de seus produtos.

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"Apesar de muitos acharem que o cloud pode roubar nosso mercado, na verdade, a gente encara isso como oportunidade de crescimento", indica Vizaco. "Para ter nuvem precisa ter servidores e precisa ter datacenters. É por aí que a gente entra. Com memória RAM e drives SSD".

O executivo acredita que o setor tenha um bom potencial de crescimento. Entre 2013 e 2014, a comercialização de insumos da Kingston para o setor de cloud computing cresceu 50% no Brasil e deve chegar a 100% até o final do ano – tendo como principais clientes os datacenters, cerca de 90% da carteira de cloud da empresa.

No geral, a empresa teve um crescimento de 24% em receitas no último ano.

Mobile

Embora seja conhecida como a "empresa dos pendrives", com 500 milhões de unidades vendidas em sua história, a Kingston visualiza nos dispositivos móveis uma opção para desenvolver novos públicos. Vizaco aponta como exemplo as novidades da Kingston em seu portfólio de produtos. "O mercado mobile é um dos nossos focos no Brasil. A gente têm cartões de memória SD para smartphones, tablets e câmeras. Assim como lançamos recentemente os pendrives (DataTraveler) MicroDuo 3C para serem usados em dispositivos móveis", explica o diretor.

Agora, a principal novidade da empresa é o Mobile Lite Wireless G2. Um dispositivo que atua como retransmissor Wi-Fi, extensor de rede, carregador portátil de dispositivos USB e leitor de arquivos, além de aumentar o armazenamento em um smartphone ou tablet com a inserção de um pendrive ou HD de até 2 terabytes (TB). "É um produto novo, com quase dois meses de mercado. Ele foi criado para o público do e-commerce", disse Vizaco. Sem revelar valores ou números de vendas, ele informa apenas que sua procura está "acima das expectativas".

Cenário no País

Questionado sobre um possível aumento de preço dos produtos pelo atual cenário econômico brasileiro, Vizaco rechaçou a possibilidade. Para ele, o cenário de impostos para componentes de informática não deve mudar. Outro fator que poderia prejudicar os preços, a alta do dólar não afetará tanto a empresa, porque esta investiu para manter o estoque atualizado. Quanto aos outros produtos, como memórias e drives SSDs, o diretor acredita em um potencial crescimento. Empresas e usuários comuns podem investir nos upgrades de seus computadores, indica o executivo.

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