Aplicações de mapeamento e localização estão chegando com força nos celulares neste ano, segundo uma pesquisa da In-Stat. Por aproximadamente US$ 10 por mês, nos Estados Unidos, um celular pode oferecer funcionalidades de navegação até superiores comparado aos dispositivos próprios de mapeamento ou Personal Navigation Devices (PNDs) e por preços mais acessíveis. A In-Stat afirma que as operadoras celulares focam sua estratégia de negócios na captura do mercado potencial representado pelos consumidores de PND para ampliarem seu market share.
Segundo a In-Stat, o mercado de PND vai alcançar 56 milhões de unidades mundialmente até 2011, saindo de 14 milhões em 2006. Para conter o avanço dos celulares, os fabricantes desses dispositivos estão baixando o preço dos serviços que hoje custam em torno de US$ 200, além de incluir recursos diferenciados.
Além dos dispositivos de mapeamento, outros serviços eletrônicos estão perdendo espaço para os celulares como relógios, câmeras digitais, MP3, TV, pager. tudo é engolido pelo celular, como um buraco negro. O tema é o centro da reportagem "Buraco negro: Celular absorve serviços eletrônicos", no nº 100 da revista TELETIME. A edição, que circula nos próximos dias para os assinantes, é histórica e faz uma análise da privatização do setor de telecomunicações, em quase dez anos, e as principais tendências para curto prazo.
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