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Big data auxilia no bem estar social e começa a se configurar em oportunidade de negócios

Durante o Painel Telebrasil 2018, nesta quinta-feira, 24, a responsável pelo pelo programa de aceleração de metas de desenvolvimento (SDG) da GSMA, Jeanine Vos, apresentou um conjunto de ações da associação em parceria com as prestadoras móveis em programas públicos nas áreas de saúde e acidentes naturais como exemplos que deveriam ser seguidos pelas empresas no Brasil. Programas como alertas para casos de terremoto no Japão, ou mapas de incidência de tuberculose na Índia.

Jeanine Vos destacou que há um esforço conjunto para que o uso da base de dados móveis seja peça importante em programas humanitários como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que já contam com o apoio do GSMA via programa Big Data for Social Good. Isso, na opinião da executiva, também pode se configurar em oportunidades de negócios.

No Brasil também há ações relevantes. Em um trabalho conjunto, as prestadoras de serviços móveis, Anatel e órgãos estaduais de Defesa Civil deram início à operação nacional do sistema de alerta de desastres naturais via SMS. O serviço, ofertado desde fevereiro, conquistou inicialmente 2,3 milhões de cadastros e encaminhou 43 milhões de mensagens de alerta.

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As prestadoras de serviço de telecom do Brasil já têm experiência na relação com os governos municipais para fornecimento de base de dados para beneficio da sociedade. No painel, o vice-presidente de Estratégia Digital e Inovação da Vivo, Ricardo Sanfelice, revelou que no ano de 2017 a prestadora fez um convênio com a prefeitura de São Paulo no qual levantou os dados dos clientes da operadora em relação aos seus deslocamentos na cidade. O objetivo foi localizar locais de indícios de poluição. Desta forma, informou o executivo, a prefeitura conseguiu prever os níveis de poluição com antecedência de 24 horas.

Mário Girasole, vice-presidente de Assuntos Regulatórios da TIM, ressaltou que a operadora também já vem fazendo parcerias com órgãos governamentais. Ele recordou que na época dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a prestadora fez um acordo com a prefeitura carioca em que detectou a localização dos turistas estrangeiros. Com esta informação, o governo municipal conseguiu direcionar a logística de ônibus para melhor atender a demanda.  “Por meio de ‘mapas de calor’ identificamos a localização dos aparelhos em roaming”.

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