A situação em que a Vésper se encontra agora se deve a um erro estratégico na formulação de seu business plan, por apostar somente no serviço de voz e acreditar na demanda reprimida anunciada. A opinião é de um executivo ligado a um fornecedor da operadora, que arrisca uma sugestão para que a espelho saia da atual crise. Além da injeção de capital, logicamente, com a entrada de um novo acionista, a operadora deve investir com firmeza no mercado corporativo de dados e numa versão atualizada do WLL e comunicação ponto a ponto. Expandir a atual base de clientes, com poucos recursos, será difícil. Afinal, diz o executivo, a Vésper precisa subsidiar o terminal do usuário, que lhe custa em torno de R$ 400 e é vendido ao assinante por R$ 50. A indagação é: quantos anos precisaria fidelizar o cliente para amortizar o investimento? É muito tempo, e com o mercado corporativo a rentabilidade é maior.
