O projeto de instalação da rede 4G da Oi até 2015 estava orçado originalmente em R$ 1 bilhão. Entretanto, com a assinatura do acordo de compartilhamento dessa infraestrutura com a TIM, o custo baixou para R$ 800 milhões, informou o COO da Oi, James Meaney, durante a coletiva de lançamento da operação do serviço de quarta geração da tele no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, 25.
As empresas não divulgam a divisão geográfica entre elas para a construção da rede 4G, mas é sabido que o Rio de Janeiro ficou a cargo da Oi, enquanto São Paulo ficou sob responsabilidade da TIM. No Rio de Janeiro foram instaladas neste primeiro momento entre 250 e 300 antenas 4G. Em 99% delas foram aproveitadas torres pré-existentes do 3G, disse Luis Alveirinho, diretor de engenharia da Oi.
Alveirinho descartou, ao menos por enquanto, uma expansão do acordo com a TIM para abranger também novas antenas 3G. Claro e Vivo fizeram uma parceria similar que abrange tanto 4G quanto 3G.
450 MHz e 700 MHz
Sobre a frequência de 450 MHz, cuja rede precisa entrar em operação a partir de junho de 2014, o diretor do projeto LTE da Oi, Carlos Eduardo Medeiros, disse que sua cobertura será restrita a áreas rurais, conforme previsto nas obrigações do leilão. "Em áreas urbanas essa faixa já é usada para alguns serviços governamentais", justificou.
A respeito do futuro leilão de 700 MHz, faixa que também servirá para 4G, Meaney disse: "temos todo interesse em participar, pois é a frequência com mais usuários 4G no mundo. No momento temos objetivos comerciais muito agressivos em 2,6 GHz, mas vemos 700 MHz como um belo complemento".