Futuretel: fundos confirmam que não aportaram para pagar privatização

Parte da culpa da mudança do controle da Futuretel apontadas em denúncia da TIW (e relatadas por este noticiário na quarta, 24) talvez seja dos fundos de pensão. Os fundos não aportaram no CVC Brasileiro (CVC/Opportunity Equity Partners FMIA) o dinheiro necessário para o pagamento da terceira parcela da privatização de Telemig Celular e Amazônia Celular. Ao mesmo tempo, o CVC Cayman (CVC/Opportunity Equity Partners LP) entrou com a sua parte, o que possivelmente contribuiu para a mudança de controle. Até 28 de julho de 2000, prazo para o pagamento da referida parcela, o CVC Brasileiro era o principal acionista da Futuretel, com 52%, enquanto o segundo maior acionista era o CVC Cayman, com 42%. Depois disso, houve uma troca: o CVC Cayman passou a ter 47% e o CVC Brasileiro, 46%. Não está claro, porém, se toda essa mudança ou apenas parte dela é decorrente do não aporte dos fundos de pensão. E mais: se houve mudança de controle, ela teria que ser autorizada pela Anatel. Uma fonte dos fundos confirmou que não houve pagamento por parte das fundações. Isso aconteceu porque na época já se havia constatado "a má gestão do Opportunity com o fundo CVC Brasileiro", segundo a fonte. A íntegra da denúncia da TIW enviada à Anatel e à CVM está disponível em clicando-se aqui.

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