Em reunião do conselho de administração nesta quarta-feira, 25, a TIM aprovou as condições de contratação de empréstimo e de instrumentos de proteção (hedge) de risco a serem celebrados pela companhia. Os conselheiros presentes – Carlos Nardello, Sabrina di Bartolomeo e Pietro Labriola (também CEO da operadora) – aprovaram os termos por unanimidade. As contratações podem ser celebradas com um ou mais bancos, mas ainda podem não ocorrer, a depender das "condições do mercado".
A contratação de empréstimo em moeda estrangeira no montante equivalente a até R$ 1 bilhão será celebrada pela TIM pelo prazo de até um ano e meio e com custo final menor ou igual a 160% CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Também foi aprovada a contratação de contrato de swap. Esse contrato servirá como proteção (hedge) para cobertura do risco cambial e de taxas de juros das linhas de crédito já existentes e expostas à variação da TJLP ou IPCA.
Por conta desses futuros contratos, o conselho aprovou a prestação de fiança pela sociedade controladora, TIM Participações, como garantia do empréstimo e a assinatura de nota promissória pela companhia. O montante é de até 120% o valor do empréstimo. A diretoria da empresa ficará autorizada a praticar "todos os atos" e tomar "todas as providências necessárias e exigidas para a assinatura do contrato de empréstimo e demais instrumentos relacionados necessários à operação".