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Teles buscam plataforma comum de portabilidade de dados

Na véspera do Mobile World Congress 2018, que acontece esta semana em Barcelona, a Telefônica voltou a reiterar o discurso que vinha adotando desde o ano passado sobre o uso dos dados pessoais dos usuários e a forma como eles serão tratados nos novos produtos e serviços da empresa. Segundo José Maria Alvarez-Pallete, CEO global da empresa, o princípio básico que orienta a empresa é o da segurança, transparência e empoderamento dos usuários, que têm, de acordo com estes princípios, o controle total das informações. A empresa não nega que esteja desenvolvendo mais e mais serviços em que fornece os dados a terceiros de maneira agregada e anônima, mas ainda assim quer dar garantias de estas informações possam ser levadas pelos clientes de uma operadora para outra.

Durante o MWC 2018, Pallete anunciou que quatro grandes grupos europeus de telecomunicações, Telefônica, KPN, Orange e Deutsche Telekom, firmaram um acordo chamado Cooperação para a Portabilidade de Dados. O objetivo é definir padrões para a portabilidade de dados pessoais entre as operadoras, quando o cliente trocar de uma para outra, e garantir a privacidade e a segurança dos mesmos. O anúncio foi feito junto com a apresentação da Aura, assistente pessoal virtual da Telefônica, nesta domingo 25, em Barcelona.

Não está claro ainda que tipo de informação será portável. O “data lake” das teles inclui informações valiosas como movimentação na rede, histórico de chamadas, histórico de navegações além de todo o acervo sobre planos, serviços e condições contratadas. Todas estas são informações utilizadas pela camada digital que a Telefônica desenvolveu, e não se sabe se todo esse conjunto poderá ser “portado”. Empresas de Internet oferecem a possibilidade de que os dados pessoais sejam inteiramente copiados pelos próprios usuários, mas estas informações em geral dizem respeito a fotos, mensagens e emails.

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1 COMENTÁRIO

  1. Por conta do GDPR isto também será obrigatório na Europa a partir de maio. As soluções de portabilidade de dados terão que ser disponibilizadas aos clientes como parte de seus novos direitos digitais.

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