Banda larga móvel avança nos países menos desenvolvidos, diz UIT

Apesar de ainda representarem a grande maioria da população mundial desconectada, os países menos desenvolvidos estão no "caminho certo" para promover a inclusão digital, segundo relatório "ICTs, LDCs and the SDGs: Achieving universal and affordable Internet in the least developed countries" da União Internacional de Telecomunicações (UIT) divulgado nesta quinta-feira, 25. Neste grupo de nações estão especialmente países da África e da Ásia/Oriente Médio, como Angola, Madagascar, Afeganistão, Timor Leste e Haiti.

De acordo com o relatório, até 2016, todos os países menos desenvolvidos já haviam lançado serviços 3G, resultando na cobertura de 61% da população nesses locais. Em 4G/LTE, contudo, a parcela é de 20% da população coberta, enquanto no 2G o percentual chega a 88%.

Ainda assim, a UIT acredita que essas nações estão "no caminho" para chegar a mais de 90% de cobertura de banda larga móvel (pelo menos 3G), deixando preço de conexão à Internet "relativamente acessível". A projeção da Comissão de Banda Larga é que em 2020, a cobertura de terceira geração de rede móvel passe para 97% da população desses países. E que os preços da banda larga móvel saia de 9,7% do produto interno bruto em 2017 para 2,7% em 2020.

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A questão é que os países menos desenvolvidos ainda contarão com 800 milhões de pessoas ainda offline em 2020, o que significa que menos de 25% da população total nessas nações estarão utilizando Internet. "Muitas pessoas não têm as habilidades necessárias e governos precisam fazer a conexão entre planos de TIC estratégicos no setor e políticas educacionais", afirma a entidade.

O relatório executivo (resumido) pode ser acessado em PDF aqui. O documento completo pode ser baixado aqui.

 

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