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Highline e EB Capital preparam novas aquisições no Brasil

Após anunciar nesta terça-feira, 24, a compra da Phoenix Tower e ainda na briga por ativos fixos e de torres da Oi, a Highline deve seguir uma trajetória de fusões e aquisições no Brasil, com destaque para a área de fibra ótica. Cenário similar ocorre na EB Capital, que também deve anunciar novas compras no primeiro trimestre de 2021.

O ambiente de consolidações no mercado de telecom foi discutido nesta terça-feira durante o evento online TELETIME Tec. Na ocasião, o diretor de estratégia e novos negócios da Highline Brasil, Luiz Minoru, reafirmou que, com o apoio do fundo Digital Colony, “outras perspectivas de aquisição estão em curso”.

Segundo o executivo, o mercado de fibra é onde a empresa “tem mirado para aquisições possíveis”. Já no caso da Phoenix Towers, o motivo do interesse foram as 2,5 mil torres que serão absorvidas pela gestora. De acordo com Minoru, essa aquisição foi a sexta realizada pela Highline no ano, entre compras de empresas menores e de portfólios de terceiros.

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“Quando entramos com algumas ofertas [por ativos de telecom no Brasil], assustamos o mercado porque entramos para competir com as empresas que oferecem serviço ao cliente final. Mas até por ser um fundo de infraestrutura, não é nosso objetivo operar o cliente final. Queremos ser operadora de infraestrutura compartilhada para pequenos e grandes provedores, sem limitação tecnológica“.

Expectativa

CEO da Sumicity (que conta com investimento do fundo EB Capital), Fabio Abreu notou que uma perspectiva “muito grande de aquisições” já foi tornada pública pela sócia, que tem interesse em expansão para além dos mercados do Rio de Janeiro (onde a Sumicity é consolidada) e do Espírito Santo.

Segundo Abreu, um foco da rodada de aquisições planejada pelo grupo é Minas Gerais, onde a presença da empresa está restrita a três cidades, além de São Paulo. Também investida da EB Capital, a Mob Telecom deve capitanear movimento similar de consolidação na região Nordeste.

“No primeiro trimestre de 2021 já deve ter movimento grande nas duas companhias”, afirmou o CEO da Sumicity – citando ainda a holding EB Fibra, que vai concentrar investimentos do fundo para a área. A captação de recursos para investimentos a partir de pessoas físicas também foi destacada por Abreu.

Competição

Presidente da TelComp (que reúne operadoras regionais, de atacado e B2B), João Moura observou que há uma dupla competição diante do cenário de consolidação: tanto entre empresas locais que querem “aparecer bem na foto” para compradoras quanto entre fundos de investimento com apetite para novos negócios (como também sinalizado pelo HIG Capital nesta terça-feira).

Por outro lado, Moura lamentou que o Brasil não esteja chamando atenção também de grandes operadoras globais com planos de expansão para novos países. Segundo ele, a falta de prospecção do mercado doméstico por players do gênero é frustrante, mas se justifica pelo alto valor de entrada no País.

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