Para SindiTelebrasil, discurso pró-investimento do governo "é música"

O SindiTelebrasil, sindicato que representa as operadoras de telecomunicações, comemorou o tom adotado pelos ministros André Figueiredo, das Comunicações, e Nelson Barbosa, do Planejamento, durante o anúncio da consulta pública destinada a colher subsídios à elaboração de um novo modelo. "O que nós ouvimos é muito perto do que vínhamos falando desde o começo do ano para os ministros das Comunicações, Fazenda e Planejamento. Temos muita fé em relação ao mote de destravar os investimentos. Isso, para nós, é música", disse Eduardo Levy, presidente executivo do sindicato. Para o diretor do Sindi, Carlos Duprat, o discurso do governo traz mais confiança para os investimentos.

Levy preferiu não apontar um caminho preferencial para que a discussão se desenrole. "Devemos contribuir (com a consulta pública), sem prejuízo das contribuições individuais das empresas. As nossas contribuições certamente são fruto de consenso", disse ele. Sobre a forma com que o debate será feito, se por projeto de lei ou mudanças pontuais na regulamentação, Levy disse que há benefícios e prejuízos em cada um dos cenários. "Uma lei feita no Congresso dá muita segurança, e esse é o lado positivo. Mas pode ser mais demorado, e isso é ruim para o destravamento rápido da economia. Um decreto tem agilidade, mas pouca segurança e sem, necessariamente, a participação de todos os atores, inclusive nós. Mas o caminho escolhido (pelo governo), pelo visto, é o da maior segurança", disse ele, referindo-se ao fato de que tanto o ministro André Figueiredo quanto Nelson Barbosa terem colocado a necessidade de debater o assunto com o Congresso.

Levy lembrou que desde o começo do ano, por orientação inclusive do ex-ministro Ricardo Berzoini, as empresas de telecomunicações ampliaram o espaço de interlocução com os ministérios da Fazenda e Planejamento e com a Casa Civil. "A vantagem desse diálogo foi ter passado a visão do setor para um conjunto maior de agentes do governo, e isso pelo visto está se refletindo agora", disse. Levy lembrou que a maior parte dos aspectos ponderados pelo ministro Nelson Barbosa estão em linha com as apresentações feitas pelas empresas e com o que é manifestado pelo setor na Carta de Brasília.

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