Marco regulatório adequado foi a chave para mobile payment em países pobres

Além de toda a tecnologia necessária para a criação de novos produtos, alguns mercados, principalmente aqueles em desenvolvimento, sofrem com a regulamentação dos serviços. E é preciso ser flexível para ter sucesso, ensina Delwar Hossain Azad, diretor de Serviços Financeiros da Grameenphone, de Bangladesh.
Ele conta que, em 2006, quando a operadora começou a oferecer seus serviços financeiros móveis, havia poucas regras para o setor. Em 2011, porém, um novo modelo regulatório foi posto em prática no país e a Grameenphone teve de reconsiderar algumas decisões. Foi aí que a empresa passou a trabalhar mais de perto com os bancos. "Essas regras são a chave para qualquer modelo de negócios", avalia.

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Outra empresa que teve de se adaptar a problemas regulatórios foi a Monitise, que oferece serviços financeiros móveis na Nigéria. Um deles foi o fato de que o banco central nigeriano exigia que, antes de qualquer lançamento comercial, houvesse 16 empresas querendo explorar o mesmo mercado para garantir a competição. "O resultado foi que o piloto demorou 18 meses e deixou os investidores confusos", diz Prateek Shrivastava, presidente de Mercados Emergentes da Monitise.

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