Oi quer 2 milhões de clientes em São Paulo até o final do ano

A Oi anunciou nesta sexta-feira, 24, que pretende terminar o ano com 2 milhões de clientes em São Paulo, o que é equivalente a 5% do mercado paulista. A operadora já tem 1 milhão de clientes dos quais 500 mil estão efetivamente usando os serviços em 21 dias seus chips estão sendo vendidos no Estado. Luiz Eduardo Falco, irônico, agradeceu os concorrentes por terem deixado "um espaço reservado para nós". Mais uma vez a Oi recorre à diferença de teledensidade para mostrar que há um mercado a ser explorado em São Paulo. Segundo ele, a teledensidade no Rio de Janeiro é 15% maior que em São Paulo. Em Pernambuco – que tem renda per capita 50% menor que a paulista – a teledensidade seria equivalente a de São Paulo de acordo com as informações de Falco. A estimativa da Oi é de que São Paulo registre um crescimento 15% acima da média do mercado brasileiro em 2009.
A partir desta sexta-feira, 24, a Oi passa a oferecer planos pós-pagos. A rede estava prevista para entrar em operação apenas hoje, mas os clientes que adquiriram chips pré-pagos podem utilizá-la desde dia 19, último domingo. Segundo Luiz Eduardo Falco todos os produtos que a Oi oferece na região I serão oferecidos também em São Paulo, na medida em que os clientes "forem entendo a proposta de valor". A banda larga móvel está prevista para entrar no primeiro trimestre do ano que vem. O executivo acredita que "em algum momento do ano que vem" a empresa consiga não ter Ebtida negativo em São Paulo. "Como essa entrada foi pelo menos com o dobro da velocidade do que a gente esperava, significa encurtar pela metade o tempo de virar para ter o fluxo de caixa positivo", afirmou o executivo. Os investimentos da Oi nesta primeira fase de instalação dos negócios em São Paulo ficaram em R$ 1 bilhão.

Crise

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O presidente da Oi admitiu que está renegociando alguns contratos fechados este ano mas que serão executados em 2009. A alta do dólar, no entanto, não deve afetar substancialmente essas compras. Falco explicou que a alta da moeda americana afeta em cerca de 30% o Capex, mas que esses contratos têm um teto para o dólar de R$ 1,90. "Quase a totalidade (da diferença cambial) deverá ser absorvida pelos fornecedores, porque se a gente paga a mais eles recebem a mais. Então eles têm essa margem para devolver para nós. A parte que ficará para a gente será de dois dígitos, mas próxima de 10%, o que é relevante porque nosso investimento é de bilhões, mas não é insuportável".

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