O Internet Grupo ? operação que reúne os portais iG, BrTurbo e iBest sob a batuta da Brasil Telecom ? mantém, sem cobrar assinatura, 3,1 milhões de usuários discados que, de acordo com Caio Túlio Costa, diretor presidente, geram uma receita irrelevante para a companhia. Isso porque, como o acesso é gratuito, a receita vem das taxas de interconexão, que ?caiu muito por causa da mudança da regra do jogo?. Caio Túlio se refere à renegociação dos contratos de interconexão, feita esse ano, que baixou o preço pago aos provedores pela geração de tráfego na rede das teles.
Apesar da baixa rentabilidade, o iG não tem intenção de encerrar a oferta. ?Enquanto houver interessados na internet discada nós manteremos a operação. É uma missão de democratizar o acesso, de responsabilidade social?, afirma.
Caio Túlio disse que a empresa já estava preparada para a mudança da maneira como é cobrada a TU-RL (que passará a ser por chamada e não mais por minuto nos horários de tarifa reduzida), de modo que a medida não impactará na receita. Para o Terra, que cobra pelo acesso discado, a mudança terá um ?impacto mínimo?. ?Temos cerca de 600 mil usuários pagantes de acesso discado. Portanto, não dependemos dessa receita (de interconexão), diz Paulo Castro, diretor geral do Terra.
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