Cotistas adiam decisão sobre arbitragem

Os cotistas que votaram a favor da destituição do Opportunity enquanto gestor do antigo CVC Opportunity Equity Partners FIA (ou CVC Nacional, hoje chamado Investidores Institucionais FIA) adiaram a tomada de uma decisão a respeito da proposta encaminhada pelo banco de Daniel Dantas para que o conflito seja resolvido por meio de uma câmara de arbitragem. O motivo foi a descoberta esta semana de um acordo envolvendo diversas empresas ligadas ao Opportunity, dentre as quais o CVC Nacional, no qual foram estabelecidas regras para votos em assembléias, direito de preferência, opções de venda, entre outras coisas. O acordo fora celebrado em 12 de setembro, portanto, antes da assembléia realizada em 6 de outubro que tirou o Opportunity da gestão do fundo, e tornada pública na semana passada.
Na última quinta-feira, 23, reuniram-se na sede da Previ representantes de vários dos cotistas que votaram pelo afastamento do Opportunity. A pauta era definir uma resposta para a proposta de arbitragem, mas a descoberta do novo acordo fez com que os advogados pedissem mais tempo para estudar o assunto. O movimento pela destituição do Opportunity foi liderado pela Previ e pelo BNDES e contou com o apoio da Petros, da Telos, da Funcef e outros cotistas. Todos juntos somam 81,31% do capital do fundo.

Administrador definitivo

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Na reunião também foi discutida a futura administração do Investidores Institucionais. Quatro nomes foram apresentados para a escolha do novo e definitivo gestor do fundo, gerido provisoriamente pelo BB DTVM. Os nomes propostos não podem ser revelados por enquanto, mas uma fonte que participou da reunião garante que o BB DTVM não é um deles. A escolha oficial será feita em uma assembléia do fundo a ser convocada em breve.

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