O Grupo FS, que atua com cibersegurança, anunciou nesta terça-feira, 24, a captação de R$ 160 milhões em dívidas para focar em soluções que protejam as informações de usuários em smartphones.
O dinheiro será injetado na Exa, uma subsidiária da FS focada em soluções digitais de cibersegurança e que tem a TIM com 25% do capital. Com os recursos, a Exa mira na criação de um seguro para celular e no lançamento de uma tecnologia proprietária que permite o bloqueio e o rastreamento dos dispositivos de forma remota, dificultando as ações de criminosos.
"Estamos construindo o maior ecossistema de proteção digital do País, focado em dispositivos móveis, que hoje carregam informações cruciais de nossas vidas, desde dados pessoais a informações financeiras. Isso inclui ainda o lançamento de uma plataforma de seguros acessíveis, projetada para atender um público diverso que enfrenta o desafio da subtração de seus aparelhos", diz Alberto Leite, CEO e fundador do Grupo FS, em nota.
Hoje, a subsidiária conta com soluções de backup em nuvem, gestão digital familiar e Proteção Pix e possui uma carteira de clientes tanto no segmento B2C quanto no B2B2C. "Nossa solução poderá até se conectar com a polícia para relatar o roubo e enviar a última localização do aparelho", afirma o executivo.
Para aprimorar suas soluções, a companhia tem no radar a possibilidade de M&As que possam complementar o seu portfólio, acrescenta o CEO. Com mais de 55 milhões de assinaturas ativas, o Grupo FS registrou faturamento de R$ 1,4 bilhão em 2023. Além da Exa, outra subsidiária do Grupo é a FS Security, que atende o mercado B2B.
A captação das notas comerciais foi coordenada pelo Bradesco BBI, finalizada a um custo de CDI mais 1,45% ao ano.
