Com fim de mandato na Anatel, Coimbra deve deixar o serviço público

Artur Coimbra. Foto: Divulgação/Telebras

Com a proximidade do final do mandato como conselheiro da Anatel no próximo dia 4 de novembro, Artur Coimbra deve ir para a iniciativa privada, ainda que não tenha batido o martelo para onde irá. Nesta terça, dia 24, a Comissão de Ética Pública publicou despacho sobre uma consulta feita pelo conselheiro para ocupar função na iniciativa privada, mas a opinião da comissão foi de que há conflito, o que significa que o servidor, ao encerrar seu mandato, precisará cumprir quarentena.

Procurado, Coimbra esclareceu que recebeu uma proposta da iniciativa privada e, por precaução, submeteu à Comissão de Ética Pública. Ele disse a este noticiário que também não recebeu nenhuma proposta para algum projeto específico no serviço público. Teria, portanto, que retornar aos quadros da Advocacia Geral da União (onde é procurador federal concursado) e ficar à disposição. Mas estuda outras possibilidades fora do governo.

Artur Coimbra teve mandato curto no conselho da Anatel, de apenas dois anos, pois entrou completando o mandato de Carlos Baigorri quando este se tornou presidente da agência. Antes disso, Coimbra foi secretário de telecomunicações e passou boa parte da sua carreira pública como formulador de políticas no Ministério das Comunicações.

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