Cresce velocidade média da banda larga fixa e móvel no Brasil

Foto: Pixabay

A partir do registro do site e aplicativo de medições de conexão Speedtest, a companhia Ookla elaborou um retrato da velocidade da banda larga fixa e móvel do Brasil no primeiro semestre. E, segundo demonstrado pelo relatório divulgado nesta terça-feira, 24, com um desenvolvimento positivo em ambos os serviços no País. A média de pico da velocidade móvel cresceu 18,54% comparado ao mesmo período do ano passado, com crescimento também no upload (de 16,51%). Na latência, índice no qual o menor valor é o mais desejável, a queda foi de 11,11%.

Por sua vez, a velocidade da conexão fixa no País só começou a ser medida pela Ookla a partir do segundo semestre de 2018. Mesmo assim, também houve crescimento. A média de pico de velocidade de download cresceu 36,74%, enquanto o upload aumentou 33,18%. A latência caiu no mesmo percentual da móvel: 11,11%.

A metodologia da Ookla utilizou testes de velocidade realizados em conexões fixas e móveis no Brasil por meio do site e pelo app para sistemas Android e iOS. Os índices registrados são de latência, download e upload – para ser considerado para o ranking, a operadora precisa ter ao menos 3% do tamanho de amostra de cada área geográfica sendo analisada. Por conta disso, o ranking não considerou o desempenho de provedores regionais – ISPs. Os resultados completos podem ser acessados aqui.

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SCM

Na pesquisa das conexões fixas foram realizados 63,609 milhões de testes no Brasil, alcançando a velocidade média de 33,58 Mbps. Em se tratando de velocidade de pico, a média brasileira foi de 82,53 Mbps, enquanto a de upload foi de 40,66 Mbps. Já a latência média foi de 24 ms. Assim, a primeira colocada foi a Claro/Net, com taxa média de 49,9 Mbps para download (47% acima da média nacional), com pico médio de 120,19 Mbps de download, mas 11,75 Mbps de upload (ficando em terceiro nesse recorte) – a diferença se dá pela tecnologia HFC, que em grande parte das implantações não permite velocidades de up e downlink simétricas. A companhia obteve ainda 24 ms de latência.

Em segundo lugar, aparece a TIM Live, com média de 45,50 Mbps e com picos de 103,21 Mbps e 61,38 Mbps de download e upload, respectivamente, além de latência de 19 ms. Em terceiro vem a Vivo, com 42,55 Mbps – com 100,89 Mbps de download e 70,70 Mbps de upload de pico (a líder nesse recorte), além de 34 ms de latência. E em quarto a Oi, com 16,67 Mbps de média, com pico de 35,36 Mbps para baixar e 10,53 Mbps para upload, além de latência de 59 ms, índice acima até da média do serviço móvel.

SMP

A média de velocidade de download da banda larga móvel no País foi de 21,55 Mbps, enquanto o upload médio ficou em 8,75 Mbps. Por sua vez a latência média ficou em 56 ms. O teste foi feito 4,131 milhões de vezes por 1,058 milhão de dispositivos únicos. Um fato curioso, mas que pode indicar os segmentos de classes A e B como a maior parte dos usuários que realizaram o teste, é que o aparelho mais utilizado foi o iPhone – o modelo 7 foi de longe o celular mais usado nos testes (53,2 mil dispositivos únicos), mas também estiveram nas primeiras posições o 6S (32 mil) e X (31,9 mil). O Samsung Galaxy J7 Prime foi o segundo mais popular (32,1 milhões), enquanto o J5 Prime foi o modelo de 25,9 mil usuários.

Novamente, a Claro ficou em primeiro lugar: 31,77 Mbps para download (também 47% acima da média nacional) e 10,75 Mbps para upload, além de 56 ms de latência. Desta vez, a Vivo ficou em segundo, com média de download de 23,41 Mbps e de 9,08 Mbps de upload, mas com 63 ms de latência. Em seguida, a TIM ficou com 15,09 Mbps de download, 7,98 Mbps de upload e 43 ms de latência; a Oi com 14,02 Mbps de download, 6,50 Mbps de upload e 71 ms de latência; e a Nextel, com 8,62 Mbps de download, 5,58 Mbps de upload e 47 ms de latência.

Liderança local

Conforme análise da Ookla, os resultados da Claro nos dois tipos de serviço "demonstram consistência" na liderança da velocidade na maioria das regiões. No segmento móvel, a operadora esteve a frente em 26 das 27 unidades federativas – o único estado onde a tele perdeu a liderança foi Amapá, onde a Vivo ficou na frente e a Claro, em segundo. Já na banda larga fixa, a Claro foi líder em 15 das 25 unidades federais pesquisadas. Em comunicado, o CEO da unidade de consumo e PME da Claro, Paulo César Teixeira, destacou que o resultado é reflexo dos esforços após a operadora ter passado por "intenso processo de modernização" da infraestrutura móvel, além da expansão da rede de fibra e de serviços na última milha, como Wi-Fi.

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