Abinee critica aprovação da MP 777

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) criticou a proposta de substituição da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) na Medida Provisória 777. Segundo sondagem divulgada nesta quinta-feira, 24, a entidade diz que a nova Taxa de Longo Prazo (TLP) afetaria 69% das empresas do setor eletroeletrônico que utilizam financiamentos do BNDES, como fornecedoras de máquinas, equipamentos, sistemas e componentes. O levantamento foi realizado em junho, antes da aprovação da MP realizada nesta quinta-feira pela Comissão Mista do Congresso. A associação diz que a maioria das empresas alegaram que a mudança resultará em aumento na taxa das operações.

Pela proposta, a TLP substitui a TJLP. A taxa tem como propósito remunerar os contratos de financiamento do BNDES realizados a partir de 1º de janeiro de 2018. Após a aprovação na Comissão Mista, a medida provisória seguirá para apreciação na Câmara. Caso aprovada, será votada no Senado e irá para a sanção presidencial.

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Em comunicado, o presidente da Abinee, Humberto Barbato, alertou para as consequências da aprovação da MP 777, incluindo a redução nos investimentos. "O aumento na taxa de juros para investimentos produtivos agravará ainda mais o quadro atual, acarretando em aumento do desemprego e atraso maior na retomada da atividade", declarou. "A indústria, o Brasil e o BNDES perderão uma importante ferramenta. O futuro é bastante nebuloso para a indústria, que pouco a pouco vem sendo extinta em nosso País", conclui.

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