Inadimplência cai na Embratel, mas dívida em dólar preocupa

A Embratel, lembram os analistas, ainda está longe de apresentar um nível "decente" de inadimplência, que seria de algo em torno de 3%. Porém, chamam a atenção para o esforço da empresa em reduzi-lo.
Além das desconexões de inadimplentes já em andamento, a empresa está implantando um novo sistema para aprimoramento de cobranças desenvolvido pela Tyco, que deve entrar em operação em um prazo de três meses. Trata-se de uma solução que identifica o cliente em tempo real, com atualizações on line, e atua com maior independência das informações de outras operadoras e do seu próprio call center. Com o sistema, a empresa poderá agilizar a operação de cobrança e facilitar o controle dos inadimplentes.
O lado preocupante é que a pressão da taxa de câmbio sobre a dívida da empresa tende a continuar no balanço do terceiro trimestre. É certo que a Embratel aumentou o hedge de 46% para 75% da dívida de curto prazo. Mas a dívida total ainda é pouco protegida (41%). Merece atenção ainda o fato de que uma forte receita de R$ 193 milhões no segundo trimestre não vai se repetir no próximo exercício. Trata-se de um ganho ocasional resultante de vitória na Justiça contra cobrança de imposto sobre lucro líquido do período de 1989 a 1992.

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