O primeiro desentendimento entre governo e os estados veio quando estes decidiram interpretar a legislação tributária de outra maneira e resolveram cobrar o ICMS sobre as habilitações de 93 para cá. Isso renderia R$ 675 milhões às unidades da Federação, mas causaria queda nos valores ofertados no leilão da Telebrás. Após o acordo, a retroatividade caiu, mas o ministro das comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, fez pouco caso do acordo, dizendo que não cabe ao Governo Federal dizer às operadoras o que elas devem ou não pagar, uma vez que a partir do dia 29 serão todas empresas privadas. Nesta sexta, 24, veio o troco de Arraes. E os problemas podem continuar, pois mesmo que o governador de Pernambuco não leve adiante as ameaças, a Assembléia Legislativa do Estado tem plenos poderes para renunciar ao acordo fiscal.