Publicidade
Início Teletime Velocidade média de conexão aumenta 30% no mundo

Velocidade média de conexão aumenta 30% no mundo

Como era de se imaginar, a velocidade da banda larga no mundo vem crescendo, como demonstra o ranking "State of the Internet", levantado pela Akamai e medido pelo tráfego de dados nas redes da companhia no mundo. Segundo o estudo, divulgado nesta quarta, 24, houve um aumento de 30% na velocidade média global, que agora é de 5 Mbps. Sem grandes mudanças, a Coreia do Sul continua em primeiro, com 23,6 Mbps de média, seguida de Irlanda (17,4 Mbps, aumento de 63% no comparativo anual), Hong Kong (16,7 Mbps), Suécia (15,8 Mbps) e Holanda (15,3 Mbps).

Notícias relacionadas
A velocidade de pico média no mundo aumentou mais: 37%, totalizando 29,1 Mbps atualmente. O líder é Cingapura, com 98,5 Mbps, após um aumento de 71% no ano, apesar do país sequer figurar entre os dez primeiros no ranking anterior de velocidade média. Hong Kong ficou em segundo, com 92,6 Mbps (aumento de 40%), seguido de Coreia do Sul (79 Mbps), Kuwait (76,5 Mbps, aumento de 160%) e Romênia (71,6 Mbps).

Aumentou também a quantidade de conexões acima de 4 Mbps no mundo: 13%, representando uma penetração de 63% dentre todas as velocidades. A Bulgária aparece em primeiro com 97% das conexões com velocidades acima desse parâmetro. Seguem Coreia do Sul (96%), Holanda (95%), Israel (94%) e Dinamarca (94%). Na velocidade acima de 10 Mbps, o percentual global cai para 26%, apesar de ter havido aumento de 27% no ano. Lidera a Coreia do Sul com 77%, Holanda com 61%, Hong Kong com 60% e Romênia e Suíça com 59% cada.

Já no recorte de velocidades acima de 15 Mbps, houve aumento global de 29%, contando agora com penetração de 14%. A Coreia do Sul também lidera, com 58%, apesar de ter mostrado queda anual de 4,2%. Em seguida vêm Hong Kong (39%), Suécia (35%) e Japão e Holanda (ambos com 33%). A velocidade de 25 Mbps, retratada em ranking pela primeira vez pela Akamai após a adoção do limite pela agência norte-americana FCC em janeiro, representa 4,6% das conexões no mundo (aumento de 20%). Mais uma vez, os sul-coreanos ficaram em primeiro (31%), também com queda de 5,9%. Hong Kong (17%), Suécia (15%), Japão (13%) e Lituânia (12%) vêm nas posições seguintes. 

IPv4 e IPv6

Dentre os dez países com mais endereços IPv4 no relatório, o Brasil foi o que mais cresceu em relação ao primeiro trimestre do ano passado: 17%, chegando à terceira posição global com mais de 48 milhões de endereços. O primeiro lugar é dos Estados Unidos, que caiu 6,7% e agora tem 151,8 milhões de endereços, seguido da China, com 127,1 milhões de endereços, aumento de 2,9%. No total mundial, houve aumento de 2,1%, chegando a 812,4 milhões de endereços IPv4. Segundo a Akamai, dois terços dos países registraram aumento no número de endereços únicos. O preço desse aumento é que a região da América Latina e Caribe só contava com 3 milhões de endereços únicos em IPv4 sobrando no período.

Já em adoção do IPv6, o Brasil não aparece entre os dez primeiros. O ranking é liderado pela Bélgica, com 33% do seu tráfego total usando o protocolo, seguido por Alemanha com 16%, Estados Unidos com 14%, Peru com 13% e Luxemburgo, com 11%. Dentre as operadoras, em se tratando de quantidade absoluta de tráfego IPv6 em relação ao volume total, as quatro primeiras são norte-americanas: Comcast (27%), AT&T (29%), Verizon (70%) e Time Warner Cable (12%). A T-Mobile ainda aparece em sexto, com 39%, atrás da alemã Deutsche Telekom, com 23%.

Fato curioso é que o Uruguai aparece na lista de países com maiores tráfegos IPv6 por provedor no mundo, com 2,5% de share. Entretanto, a empresa relacionada naquele país é a brasileira Net Serviços. De acordo com o executivo da Akamai no Brasil, Matt Swartz, isso teria acontecido por conta de requisições feitas por conexões IPv6 uruguaias enviadas a servidores brasileiros na rede de distribuição de conteúdo da Net. Uma provável explicação seria a hospedagem de conteúdo over-the-top da Claro do Uruguai, como o ClaroVideo, no Brasil, já que a operadora também pertence ao grupo América Móvil, assim como a Net.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile