79% dos clones de Flappy Birds têm ameaças, diz McAfee

Sucesso das lojas de aplicativos móveis no começo deste ano, o jogo Flappy Birds acabou resultando em uma série de clones que se popularizaram. O problema é que, segundo relatório divulgado pela McAfee nesta terça-feira, 24, a grande maioria (79%) dos clones pesquisados (nas versões para Android) pela empresa continha malware, que permitia aos cibercriminosos conseguir instalar aplicativos adicionais, extrair dados da lista de contatos, rastrear localizações e estabelecer acesso total (root) ao dispositivo, inclusive podendo realizar chamadas e registrar envio e recebimento de SMS.

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O relatório ainda viu outros tipos de malwares móveis que se aproveitam de recursos de aplicativos e serviços confiáveis, como o BadInst.A, que corrompe a autenticação da Google Play para permitir a instalação e início automático de outros apps sem a permissão do usuário. Outros dois foram o cavalo de Troia Waller.A, que se aproveita de uma falha para acessar o serviço de carteira digital (transferindo dinheiro para servidores do invasor), e o Balloonpopper.A, outro cavalo de Troia, que se aproveita de uma falha de criptografia do WhatsApp, permitindo interceptação das mensagens no app.

Crescimento

De acordo com o relatório da McAfee, houve um crescimento anual de 167% nas ocorrências de malwares móveis na comparação entre o primeiro trimestre de 2014 com o do ano passado. Houve ainda aumento de 19% na quantidade de novas URLs suspeitos na comparação com o último trimestre de 2014, totalizando 18 milhões de ocorrências em três meses. A empresa diz ainda que houve um crescimento anual de 49% nos malwares assinados; também 49% de ameaças de registro de inicialização principal; e o aparecimento de redes de bots com garimpagem de moedas virtuais (como o Bitcoin).

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