Amazonas 1 e 2 renderam receitas de 97,8 milhões de euros à Hispasat em 2012

O grupo Hispasat encerrou 2012 com um faturamento de 200,3 milhões de euros, um crescimento de 6,85% em relação ao exercício do ano anterior. Do montante, 196,6 milhões de euros correspondem a ganhos por aluguel de capacidade espacial. As contas anuais foram aprovadas pela junta geral de acionistas do grupo operador de satélites nesta segunda, dia 24.

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A operação da Hispamar, subsidiária da Hispasat em conjunto com a Oi, ganhou destaque. Segundo comunicado do grupo, a posição 61˚W ocupada pelos satélites Amazonas 1 e 2 registrou receita de 97,8 milhões de euros. Os satélites Hispasat 1C, 1D e 1E, que ocupam a posição orbital 30˚W, somaram outros 98,8 milhões de euros.

Mais da metade (54,5%) do faturamento da Hispasat em 2012 veio do continente americano, prioritariamente da América Latina, região que cresceu 13,8% no ano. Os clientes europeus são responsáveis por 44,4% de faturamento, e 1,1% restantes são provenientes de outras regiões.

O EBITDA consolidado em 2012 foi de 161,1 milhões de euros (154,7 milhões de euros em 2011), com uma margem superior a 80%, "o que posiciona a Hispasat como uma das operadoras de satélites mais rentáveis e eficientes do mundo", destaca a empresa em nota. O lucro operacional do exercício de 2012 foi de 70,6 milhões de euros e incluiu um gasto de 5,2 milhões de euros em amortizações do satélite Hispasat 1E. O lucro líquido somou 51,5 milhões de euros, 6,5% inferior ao ano anterior devido aos ajustes nas amortizações e ao resultado das sociedades consolidadas em equivalência. Foram investidos no último ano 168,2 milhões de euros, o que totalizou mais de 712 milhões de euros aportados em tecnologia avançada nos últimos seis anos. A previsão do grupo é chegar a 1 bilhão de euros em investimentos até 2016.

Dividendos

A junta de acionistas também aprovou a distribuição de dividendos aos acionistas de mais de 7,7 milhões de euros, um pay-out de 15% referente ao resultado líquido consolidado, dois pontos a menos que no ano passado. Em nota, o grupo defende que a "redução do pay-out está de acordo com o objetivo de cumprir o compromisso com os acionistas ao mesmo tempo em que se potencializa a política investidora da companhia, em uma junta econômica complicada".

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