Algar quer espectro de 3,5 GHz, 26 GHz e 2,3 GHz na área da concessão

Se preparando para o leilão de 5G, a Algar Telecom tem interesse em adquirir espectro em 3,5 GHz, 26 GHz e eventualmente 2,3 GHz nas áreas onde tem concessão. A informação foi revelada durante nesta segunda-feira, 24, durante o primeiro dia de TELETIME Tec.

"A gente considera, nas regiões de concessão, atuar praticamente em todas frequências, exceto o 700 MHz, que já possuímos e não somos candidatos. Mas com certeza o 3,5 GHz, o 26 GHz e eventualmente o 2,3 GHz, dependendo do preços das obrigações", afirmou o diretor de negócios de varejo da Algar, Márcio de Jesus.

Os compromissos atrelados às faixas seriam o fator de atenção para a empresa, segundo ele. "Obrigações de cobertura 5G em pequenas localidades ou de backhaul em fibra óptica podem ser extremamente onerosas. O leilão não é trivial, por mais que possa parecer não arrecadatório, o leilão pode ter um custo alto para implementar".

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Este também seria o principal obstáculo para a Algar pleitear espectro fora da área de concessão; apesar do potencial inviabilizador, a empresa tem feito análises para entender se concorrerá também por espectro nacional.

"Temos avaliado todas as oportunidades no leilão e empresas que têm apresentado oportunidades de parcerias", sinalizou Jesus, durante o debate desta segunda-feira. A operadora também afirmou esperar que propostas de rede neutra para o segmento móvel se viabilizem, apesar dos desafios para entrantes.

FWA

Um dos usos que a Algar espera dar para o espectro 5G é a operação de banda larga residencial com acesso fixo-móvel (FWA). Jesus explica que a tecnologia não deve alterar os planos da operadora mineira de foco na fibra óptica até a residência, mas complementará a oferta da operadora em localidades remotas. "Há sempre novos bairros onde o 5G pode viabilizar esse atendimento", sinalizou.

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