A SpaceX lançou com sucesso na quinta-feira, 23, o foguete Falcon 9 com os 60 satélites de baixa órbita do programa Starlink, dedicado à universalização da conectividade. O lançamento foi feito a partir do complexo da própria companhia, o Space Launch Complex 40 (SLC-40), na base aérea do Cabo Canaveral, na Flórida. Após 1h20 do lançamento, os satélites foram colocados em órbita a 440 km de altitude, de onde subiram utilizando propulsão própria para uma altitude operacional de 550 km.
Os satélites foram desenhados para conectar usuários finais com banda larga de baixa latência e alta capacidade. O objetivo do Starlink é de instalar uma frota de "milhares" de satélites LEO, proporcionando conectividade contínua pelo planeta. A SpaceX está utilizando a mesma abordagem de design simplificado e escalável utilizada nos foguetes Falcon 1, 9, Heavy e Dragon.
A frota Starlink tem painel flat e conta com múltiplas antenas de alto throughput e painel solar único. Cada satélite pesa 227 kg, permitindo a maximização da produção em massa e das capacidades de carga do Falcon 9. Os artefatos têm propulsão avançada que permite ajustes de posicionamento na órbita e são equipados com um sistema de navegação de rastreamento estelar que promete aumentar a precisão do apontamento. Eles ainda contam com capacidade de rastrear objetos para evitar colisão. Cada aparelho tem 95% dos componentes capazes de entrar em decomposição ao reentrar na atmosfera terrestre ao final da vida útil para garantir a desintegração completa.
A companhia do bilionário Ellon Musk afirma que o primeiro estágio do foguete reutilizável Falcon 9 já havia servido anteriormente às missões Telstar 18 Vantage, em setembro de 2018, e a Iridium-8, em janeiro deste ano. Após o lançamento e separação da carga, o veículo aterrissou com sucesso no navio drone "Of Course I Still Love You", no Oceano Atlântico.
