Em resposta à proposta recente da AT&T de liberar o roaming permanente no País para destravar o mercado de IoT, o diretor executivo de assuntos regulatórios da Claro Brasil, Oscar Petersen, foi taxativo: não concorda. Para ele, permitir a utilização da numeração internacional significa a fuga da receita para uma prestadora sediada em outro país, mas oferecendo serviços no mercado brasileiro. "Me parece impensável", declarou. "E duvido que os Estados Unidos permitam uma coisa dessas – digo isso porque uma operadora americana é das principais lutadoras para implantar isso aqui", complementa, referindo-se à AT&T. Petersen sustenta também que não é verdade que impedir o roaming permanente vai prejudicar o mercado brasileiro. "Hoje já tem tecnologia para programar chips", argumenta. O executivo sugere que a AT&T se estabeleça de forma mais completa para competir em igualdade. "Venham aqui no Brasil, se estabeleça não só como TV por assinatura. Vai ver que não é fácil, tem que fazer com que empresas coloquem mais bilhões por ano", completou ele durante sessão no Painel Telebrasil 2018 nesta quinta, 24.
Painel Telebrasil 2018