O presidente da Net Serviços, maior operadora brasileira de TV por assinatura, esteve esta semana na Cable 2012, evento de TV paga norte-americano realizado em Boston. Ele chama a atenção para um momento importante vivido pela indústria de cabo nos EUA: o de decidir pela forma como os conteúdos e serviços serão convertidos para IP e possam funcionar de maneira transparente em múltiplos dispositivos. "O problema não é como fazer. É que existem muitas opções sobre como fazer e ainda não está claro qual delas vai prevalecer". Ele compara esse momento àquele em que as operadoras de TV por assinatura precisavam digitalizar suas redes para conseguirem ampliar a quantidade de canais e acomodarem os serviços de banda larga.
Outro ponto destacado por Felix como uma tendência importante é o da compactação dos equipamentos de headend, processo que finalmente começa a chamar a atenção dos principais fornecedores. "A quantidade de equipamento que um headend hoje precisa acomodar é gigantesca, com um consumo desnecessário de espaço e energia. Cada serviço exige uma grande quantidade de equipamentos, e a simplificação dos headends é fundamental", diz ele.
Cable 2012