Telefônica quer ampliar em 20% base de linhas móveis na América Latina

A Telefônica quer aumentar em 20% sua base de linhas móveis para grandes empresas (acima de 500 funcionários) na América Latina ao longo dos próximos 12 meses, passando de 2 milhões para 2,4 milhões. A quantidade de usuários de dados móveis nesse segmento na região deve crescer na mesma proporção, subindo de 500 mil para 600 mil. As informações são do diretor geral da Telefônica Empresas para América Latina, Daniel Jiménez, que participou nesta terça-feira, 24, do seminário Movilforum organizado pela tele no Rio de Janeiro. Atualmente, a receita do grupo Telefônica com o mercado corporativo na América Latina gira em torno de 2,7 bilhões de euros por ano.
Segundo o executivo, o principal foco da empresa no segmento corporativo não é necessariamente ampliar a quantidade de clientes, mas, sim, a quantidade de serviços providos a eles. "Antigamente se mobilizava pessoas, agora é o momento de mobilizar os processos", disse Jiménez. Aplicativos de negócios, venda de soluções de correio fixo, WANs, aplicações em cloud computing e gestão de ativos são alguns dos serviços que a Telefônica pretende vender ao mercado corporativo.
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A Telefônica tem hoje na América Latina 225 mil km de fibra óptica, 52 mil ERBs, 143 mil conexões VPN e 750 mil conexões M2M (machine to machine). No Brasil, a empresa quer reforçar a ideia de que é um player nacional para o mercado corporativo, ou seja, que não está restrita a São Paulo, onde conta com extensa rede fixa. Para isso, o grupo pretende aproveitar o backbone de 24 mil km da Vivo, assim como tecnologias de transmissão de dados sem fio pela rede móvel, explica Jiménez.

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