As reivindicações das operadoras em favor de flexibilização das tarifas e abrandamento das exigências de qualidade vai ser uma constante daqui para a frente, por uma questão de sobrevivência. Elas precisam aumentar receitas e reduzir custos para reverter a significativa dilatação do tempo de retorno de seu capital. A Telemar, por exemplo, cujo valor de mercado está em R$ 11,5 bilhões, tem hoje um P/L (relação de preço das ações sobre o lucro, considerado uma indicação teórica sobre o número de anos necessários para o retorno do investimento) de 82. O da Brasil Telecom é 26 e o da Embratel é 14. A melhor situação, entre as fixas, é a da Telefônica, com um P/L de 10,3. Entre as celulares, destaca-se a Tele Centro Oeste (TCO), com 8,4. Acredita-se que as médias variem em torno de 10 para celulares.