Publicidade
Início Newsletter Ericsson vê Chile à frente do Brasil em adoção do 5G na...

Ericsson vê Chile à frente do Brasil em adoção do 5G na região

Após inaugurar na semana passada uma linha de produção 5G no Brasil para atendimento do mercado latino-americano, a Ericsson avalia que as operadoras do Chile serão as primeiras demandantes da tecnologia na região.

Presidente da Ericsson para o cone sul da América Latina, Eduardo Ricotta projetou que as primeiras implementações chilenas ocorram entre junho e julho deste ano. No caso do Brasil, a perspectiva ficou para o fim de 2021 e o início de 2022, seguindo plano do governo de atender com 5G as principais capitais até o meio do ano que vem.

Ao contrário do Brasil, o leilão de novo espectro já ocorreu no Chile: ele foi concluído em fevereiro e levantou US$ 453 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões). A Ericsson reporta que o país também conta com um bairro 5G na cidade de Santiago, onde aplicações são testadas ao lado de operadoras locais.

Notícias relacionadas

A empresa tem interesse em atender o país e a América Latina a partir da nova linha de fabricação 5G inaugurada em São José dos Campos (SP), após projeto de um ano e meio. Segundo Ricotta, a planta atuará na produção (e não apenas montagem) de rádio e componentes para estações 5G.

Investimentos específicos na unidade e a previsão de contratação de funcionários não foram revelados pela Ericsson. A linha 5G também não atuará com tecnologia para ondas milimétricas em um primeiro momento, mas a adição no futuro é considerada algo natural.

Release 16

Durante a conversa com a imprensa realizada nesta quarta-feira, 24, Ricotta também minimizou o impacto no planejamento de operadoras brasileiras após a exigência, pela Anatel, do release 16 nas redes 5G.

Segundo o executivo, a decisão é indiferente para a fornecedora (cujo portfólio é compatível tanto com o 5G SA quanto NSA) e não deve implicar em custos adicionais para clientes. “Uma vez que estão definidas as regras, a cadeia se desenvolve e acredito que não será problema”, afirmou.

Ricotta também notou que alguns dos contratos para venda de 5G já foram negociados com a matriz das teles brasileiras, impedindo eventuais surpresas. “Aqui, a maioria das operadoras são globais e já tem 5G fora do País. Algumas delas já têm a precificação do 5G, porque os preços são conhecidos no mercado”, sinalizou.

Vale lembrar que o profissional tem sua saída marcada na Ericsson: 16 de abril. Ricotta assumirá o comando da companhia dinamarquesa de energia sustentável Vestas na América Latina.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile