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Vivo quer chegar a 24 milhões de HPs em fibra até 2024

Foto: Pixabay

Além do spin-off para formação de rede neutra FiBrasil, a estratégia da Vivo para expansão da rede de fibra até o usuário (FTTH) também prevê crescimento orgânico. Ao final de 2020, a companhia contava com 15,7 milhões de casas conectadas (homes passed), um aumento de 4,7 milhões comparado a 2019.

A expectativa é de chegar a 24 milhões de HPs até 2024. Esse número considera a FiBrasil, que terá 1,6 milhão de localidades conectadas “separadas” da base atual. A companhia acredita que essa estratégia poderá também contribuir para maior cobertura da infraestrutura, conforme já dito pela operadora na terça-feira, 23.

Dessas residências passadas, a companhia conta com 3,4 milhões de pontos efetivamente conectados (homes connected), contra 2,5 milhões em 2019. Isso foi possível também com o aumento da cobertura FTTH, que passou de 164 para 266 cidades. 

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Assim, a base de fibra da companhia não está necessariamente crescendo só da migração da tecnologia de cobre (xDSL). Embora a empresa esteja fazendo sobreposição da rede FTTH em “lugares estratégicos”, a maior parte do crescimento de 36,3% da base em 2020 veio de clientes novos. 

Segundo o CEO Christian Gebara, onde a Vivo já tem fibra, o cliente migra. “Estamos tentando manter o cliente, mas se ele tem 4 Mbps em cobre e a competição local é em fibra, é impossível de reter, ele certamente vai para essa nova tecnologia [da concorrência]”, declara. Ele pondera que a mesma coisa também acontece quando a Vivo é nova entrante na localidade, uma vez que já chega com a fibra. Além disso, o executivo argumenta que as velocidades e a oferta de conteúdos com parcerias de OTTs têm mostrado resultados para atender a demanda.

FWA

Ainda sem regras definidas para o leilão de 5G, Gebara afirma que a operadora espera para realmente ver qual será o investimento necessário. Mas a empresa já vislumbra novos negócios corporativos, com a atualização da tecnologia para Internet das Coisas em indústrias. No lado do consumidor residencial, o foco ainda é na fibra, mas ele não desconsidera o acesso fixo-móvel. “Por que não complementar a presença [com FWA] em áreas remotas? Estamos abertos para todas as opções”, disse. 

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