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Vivo ficará responsável por Opex e parte do Capex da rede neutra, a FiBrasil

Durante a teleconferência de resultados financeiros de 2020 nesta quarta-feira, 24, a Vivo não deu detalhes além dos que já foram divulgados sobre o spinoff de parte da rede de fibra para a operação neutra, que está em estágio avançado de negociação com um grande investidor internacional. Mas duas coisas ficaram mais claras: o modelo de negócios será parecido com as parcerias que a empresa já tem com empresas de torres; e o nome dessa unidade é, pelo menos por enquanto, FiBrasil. 

O CEO da Vivo, Christian Gebara, explica que a ideia é fazer a separação (“carv-out”) de 1,6 milhão de homes passed da rede da operadora, que atualmente conta com 15,7 milhões. Ou seja, são localidades já passadas com fibra em mercados onde a atuação está atualmente ociosa (“brown field”). 

O modelo a ser adotado é semelhante ao que a empresa já tem nas parcerias com a American Tower e Phoenix Tower, no qual há redução de investimentos, mas responsabilidade por custos de operação para as casas conectadas. “A parte do Capex da FiBrasil vai ser responsabilidade deles [do parceiro que adquirir o spin-off], então vamos penetrar. Ainda temos o Capex da CPE do cliente, e teremos o Opex do uso dessa rede neutra”, explicou Gebara. 

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No caso da American Tower especificamente, o executivo lembra que foi possível ter agilidade aproveitando a própria estratégia de crescimento inorgânico dessa empresa. Com a compra dos ativos da Cemig Telecom, foi possível que a Vivo explorasse essa infraestrutura, reduzindo o Capex e “endereçando as oportunidades muito mais rápido”. Já o acordo com a Phoenix Tower ainda não foi detalhado, mas vale lembrar que a empresa teve ativos vendidos para a Highline Brasil em novembro.

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