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Rede 4G compartilhada entre Vivo e TIM deverá dobrar até final do semestre

Foto: Pixabay

O compartilhamento de rede (RAN sharing) entre TIM e Vivo chegou a 348 cidades com 4G até o início desta semana. Segundo informou a Vivo durante teleconferência de resultados financeiros nesta quarta-feira, 24, isso significa uma divisão de por volta de 174 cidades para cada. Mas a meta é mais do que dobrar essa cobertura ainda neste primeiro semestre.

A Vivo assim calcula um crescimento de 109,77% na quantidade de cidades, chegando a 730 até a metade deste ano. A divisão segue igualitária, com cerca de 365 municípios para cada operadora. 

O projeto de single-grid para cidades abaixo de 30 mil habitantes também está avançando. Conforme já havia declarado a TIM, o piloto em 50 localidades já começou, e a expectativa de conclusão e eventual decisão de acordo de expansão deverá ser tomada ainda este ano. A Vivo estima um potencial de chegar a 1,6 mil cidades, o que dá 800 para cada empresa. 

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Também em andamento está o piloto de desligamento da antenas 2G. Os testes finais estão também previstos para a metade deste ano, com a expectativa de início de implantação em maior escala no terceiro trimestre. A ideia é poder reaproveitar as frequências para outras tecnologias como o 4G por meio de refarming. “Cada operadora vai desligar metade dos sites 2G. Assim, dará melhor cobertura e melhor eficiência de Capex e Opex”, declarou na ocasião o CEO da Vivo, Christian Gebara. 

Investimentos

A empresa coloca que houve uma alocação de investimentos melhor em 2020 em decorrência da parceria com a TIM – ao todo, o Capex da Vivo em 2020 foi de R$ 7,789 bilhões, uma redução de 11,9% em comparação com 2019. Do total, 70,7% foi investido em crescimento, e 31% em FTTH (e IPTV).

Gebara diz também que a aquisição da fatia da  Oi Móvel (dos R$ 16,5 bilhões no total com a Claro e a TIM, a Vivo pagará R$ 5,5 bilhões) não significa um Capex adicional para 2021. “Isso vai ser absorvido no projeto do ano”, disse. A empresa não divulga guidance, mas coloca que os investimentos serão “controlados”. 

Ainda tem o leilão de 5G. “Agora no Brasil, achamos que temos a melhor combinação de crescimento em investimento no core business e forte remuneração de acionistas, com distribuição de 100% do lucro em dividendos, e financiamento com taxas de juros interessantes com a Oi Móvel e o leilão”, analisa o CFO da Vivo, David Melcon. Ele confirmou que a política de distribuição de dividendos será mantida.

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