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Fabricantes lançam handsets 5G no MWC 2019

(Matérias originalmente publicadas no Mobile Time) A Huawei, Xiaumi e a Oppo anunciaram smartphones com conexão 5G neste domingo, 24, em Barcelona, Espanha, no dia que antecedeu o MWC 2019.

Durante a pré-abertura do Mobile World Congress, a Oppo apresentou um modelo com Snapdragon 855 e modem X50 5G da Qualcomm. A fabricante chinesa também levou um smartphone com zoom de 10 vezes sem perda de qualidade (10 x lossless zomm, do inglês original), que traz mais detalhes e cores por meio de um sistema com três câmeras traseiras. Os dois smartphones da Oppo não têm nome comercial ainda.

Por sua vez, a Huawei apresentou o Mate X, um dispositivo que, além de ser 5G, tem tela OLED dobrável. Por meio da tecnologia que dobra de ponta a ponta Falcon Wing Mechanical, o handset tem três disposições de tela: 6,6, 6,38 (tamanho para smartphone) e 8 polegadas (para tablet). Com chipset Kirin 980 e modem Balong 5000 5G, o celular possui uma bateria de 4.500 mAh e sensor de imagem da Leica na câmera. Outra novidade da companhia é o Huawei 5G CPE Pro, um modem com o Balong 5000 para levar o 5G às residências. Com capacidade de conexão em redes 4G e 5G, este equipamento permite download de um vídeo de 1 GB em três segundos.

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Nos dois casos, Oppo e Huawei adicionaram entrada para dois SIMcards (um de 4G e outro 5G) e a conexão em 5G é feita em redes sub 6 GHz. A Oppo ainda confirmou parceria com as operadoras Telstra, Swisscom e Octopus. A Huawei não revelou nenhuma parceria.

O lançamento do smartphone de 10x de zoom lossless e do handset com 5G da Oppo está confirmado para o segundo trimestre de 2019, porém sem preço divulgado. E o Mate X da Huawei com 8 GB de RAM e 512 GB de espaço chega ainda em 2019 com preço de 2.229 euros, segundo sites internacionais.

Xiaomi

A Xiaomi também apresentou o seu primeiro smartphone 5G, o Mi Mix 3. A companhia revelou que o handset será similar ao Mi Mix com 4G, lançado em 2018, porém, terá a quinta geração da Internet móvel e o processador mais novo da Qualcomm.

Com chip Snapdragon 855 e o modem X 50 5G, o dispositivo possui ainda tela de 6,39 polegadas, Android Pie (9.0), 6 GB de RAM, opções de 64 GB ou 128 GB de memória, câmera dupla de 12 MP cada, frontal de 24 MP + 2 MP, e bateria de 3.200 mAh, além de acabamento de cerâmica e botão dedicado ao assistente virtual do Google, o Google Assistente. Chama a atenção que, embora seja 5G, o smartphone tem dois slots de SIMCard: sendo que o segundo é para 4G.

Transição rápida

Durante a apresentação, Cristiano Amon, CEO da Qualcomm, previu que a transição para a quinta geração será mais rápida que aquela para o 4G, pois os usuários estão mais educados e por ter mais apoio das operadoras: “Quando o 4G foi lançado nós tínhamos quatro operadoras apoiando seu lançamento (comercial). Hoje no 5G, nós temos 20 operadoras”.

Por sua vez, Donovan Sung, diretor global de produtos na Xiaomi, enfatizou a parceria com as operadoras. Inicialmente, o Mi Mix 3 com 5G funcionará em redes sub 6 GHz da 3, Sunrise, Telefónica, TIM e Orange. Inclusive, a fabricante aproveitou o lançamento para realizar a primeira transmissão de vídeo em 5G direto do handset. Após a transmissão, o executivo fez uma alusão às críticas feitas à AT&T pelo lançamento do 5Ge: “Esta é a nossa primeira transmissão 5G fora da China. É 5G de verdade, não é um 5G falso”.

Vale frisar, a faixa de 3,5 GHz já está disponível para o 5G na Espanha.

Sung ainda enfatizou a velocidade de download do dispositivo. Explicou que com o celular é possível baixar em 1 minuto um vídeo de alta qualidade (1080p) de 15 minutos. Com lançamento comercial em maio para a Europa Ocidental, o Mi Mix terá opções de cores em preto e azul por 599 euros inicialmente.

Outras novidades

Além do Mi Mix 3, a Xiaomi levará para a Europa o smartphone Mi 9, recém-lançado na China. Com opções de cores em preto, azul e lavanda, o Mi 9 de 6 GB de RAM e 64 GB de memória chega por 449 euros e o modelo de 6 GB e 128 GB de armazenamento chega por 499 euros. Nota-se que não há previsão de lançamento para o ocidente do modelo mais parrudo do portfólio Mi 9, a versão transparente.

Em IoT, a fabricante confirmou o início das vendas da Mi LED, a sua lâmpada conectada que pode ser controlada por app ou dispositivos conectados com Google Assistente e Amazon Alexa. Cada lâmpada custará 19,90 euros. A partir do segundo semestre, o Apple Home Kit também será compatível com o equipamento.

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