Impulsionado pelo Brasil, grupo Telecom Italia fatura US$ 40,2 bilhões em 2011

O Grupo Telecom Italia divulgou nesta sexta-feira, 24, os resultados financeiros de 2011. E o Brasil, novamente, foi o principal destaque em crescimento, consolidando-se como a maior operação do grupo fora da Itália.

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A receita anual da companhia italiana foi de 29,9 bilhões de euros (US$ 40,2 bilhões), um desempenho 8,7% superior ao de 2010. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) no ano passado totalizou 12,2 bilhões de euros (US$ 16,4 bilhões), 7,3% a mais que no período anterior. Na mesma comparação, a margem EBITDA foi de 40,9% (41,4% em 2010).

Motores do crescimento

Em 2010, o Brasil foi responsável por 6,1 bilhões de euros (US$ 8,2 bilhões) ou 22,5% do faturamento total. Se não bastasse isso, no ano passado a participação brasileira na receita global subiu para 24,5%, somando 7,3 bilhões de euros (US$ 9,8 bilhões). Em contrapartida, o percentual da operação italiana (doméstica) despencou de 72,8% para 63,5% (18,1 bilhões de euros). “O Brasil é o motor de crescimento do grupo, com uma performance marcante. Hoje, 85% da nossa geração de caixa vem dos negócios domésticos, mas nos próximos três anos a América Latina, em especial Brasil, responderá por 34% do nosso fluxo de caixa”, diz Franco Bernabè, CEO do grupo Telecom Italia.

Na Argentina, o crescimento da receita da companhia foi ainda maior: de 798 milhões de euros (US$ 1,07 bilhão) para 3,2 bilhões de euros (US$ 4,3 bilhões) em 2011. O país, que representava menos de 3% do faturamento global, agora responde por pouco mais de 10% do negócio do grupo. Esse crescimento expressivo, no entanto, tem um explicação. Em outubro de 2010, a Telecom Italia, que até então dispunha de 6,2% das ações de sua operação na Argentina, adquiriu 22,7% do total de ações, tornando-se, assim, o controlador da operadora argentina.

Metas

A TIM Brasil divulgou seus resultados financeiros na semana passada (16). Na ocasião, a companhia celebrou a volta do crescimento no País, iniciado em 2010, e o fato de ter cumprido à risca, em 2011, o primeiro “terço” das metas estabelecidas para o triênio 2011-2013. A operadora encerrou o ano passado com uma participação de mercado de 26,5% (a meta era de um market-share superior a 25%); EBITDA de R$ 4,6 bilhões (meta de R$ 4,5 bilhões); e Capex de R$ 3 bilhões (R$ 8,5 bilhões até 2013).

Na divulgação dos resultados do Grupo nesta sexta-feira, Bernabè ratificou a intenção da companhia, de Capex médio anual de R$ 3 bilhões no Brasil até 2013, sem contar os investimentos em leilões e novas faixas de frequência. O executivo adiantou também que no Grupo o aporte total será de 15 bilhões de euros (US$ 20 bilhões) entre 2012 e 2014.

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