Enquanto os estudos técnicos sobre o uso eficiente das faixas de 1,9 GHz reservadas ao WLL caminham para uma conclusão dentro da Anatel, o presidente da Vivo, Roberto Lima, voltou a reclamar a realocação das faixas que não são usadas adequadamente para que assim a operadora possa alcançar cobertura nacional. ?Esperamos que a Anatel finalize esses estudos técnicos ainda no primeiro trimestre. O espectro é um bem escasso e a cobertura nacional é uma necessidade de 30 milhões de usuários que não podem mais ser prejudicados. Já se passou tempo demais e não dá mais para aguardar?, declara Lima.
O presidente da Vivo acredita que a realocação das freqüências em 1,9 GHz está em um estágio mais avançado na agência e que devem ser as primeiras a serem liberadas. ?Faremos investimento em infra-estrutura para suportar o roaming digital onde ainda não temos cobertura e, como será uma faixa de espectro reduzida de apenas 5 MHz, não poderemos ter uma operação local muito grande?, analisa o executivo. Lima acredita que talvez seja possível ter uma ou duas portadoras para uma operação local de pequeno porte e expandi-la posteriormente com o reaproveitamento das faixas de 850 MHz que, segundo ele, estão subutilizadas pelas operadoras móveis que optaram migrar para a tecnologia GSM.
A Anatel, por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou que os estudos técnicos sobre a faixa de 1,9 GHz anteriormente reservada para WLL estão próximos da conclusão. Mas o mesmo não se pode dizer da faixa de 850 GHz. De acordo com a assessoria, o estudo do uso adequado das freqüências é uma atividade permanente, mas não há nada de concreto acerca da freqüência de 850 GHz.
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