TIM, Claro, Embratel e GVT dizem que é possível evitar um novo código de área em São Paulo

Tudo indica que a Anatel decidirá, na próxima quinta, dia 25, pela adoção de mais um código de área na cidade de São Paulo, o chamado código 10, que será usado para novos telefones celulares que forem vendidos no futuro. A medida é polêmica porque criará uma profunda mudança nos procedimentos de discagem dos usuários e certamente acarretará falhas de sistema e complicações para o usuário, pelo menos no primeiro momento. Por outro lado, ampliaria significativamente o estoque de números na capital paulista.
Os principais opositores da proposta são Embratel, Claro, TIM e GVT, que têm procurado a Anatel nos últimos dias tentando reverter o que consideram uma decisão ruim e "sem volta". Na alegação das empresas, com base nos cálculos da Claro e da TIM, haveria estoque de números suficiente para pelo menos mais dois ou três anos, tempo em que poderia ser buscada uma solução definitiva. Uma das ideias que as empresas vislumbram é, simplesmente, acrescentar o número 9 na frente de todos os números, que passariam a ter nove dígitos. Com isso, haveria espaço de crescimento suficiente para dar conta dos terminais machine-to-machine e da ampliação da rede móvel.
TIM e Claro têm, hoje, aproximadamente o mesmo número de clientes que a Oi e a Vivo, que apoiam a proposta do código 10. Com a adoção do novo código, todas as ligações locais em São Paulo terão que incluir o código de DDD, exceto as ligações de fixo para fixo. Outro complicador é que São Paulo teria uma situação única de discagem no Brasil, tirando a uniformidade existente hoje.

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