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Preço de SMS e dados atrapalha mobile marketing

Preços altos de serviços de SMS e dados, falta de um modelo exclusivo para o mobile e a falta de consenso entre os players do mercado, como operadoras, agências, anunciantes e integradores, são as principais barreiras que impedem a decolagem do mercado de mobile marketing no Brasil. Essa foi a conclusão do debate ocorrido durante o 1º Forum Mobile Plus: Mobilidade + Negócios, evento encerrado nesta quarta-feira, 23, promovido pelas revistas TI INSIDE e TELETIME, e organizado pela Converge Eventos.
"Enquanto não forem definidos alguns pontos, ficará esse jogo de empurra-empurra e o mobile marketing não crescerá. O mobile não é só uma extensão da tela da internet. Há vários problemas culturais que o novo impõe. É preciso ser criada uma educação sobre essa nova possibilidade", apontou Antonio Bicarato, diretor de mídia on-line da Agência África.
Segundo a diretora de inteligência e marketing da Predicta, Claudia Woods, para se ter sucesso com este novo potencial de mercado, não basta apenas replicar a propaganda realizada em outros meios, como a internet, por exemplo. "Devem ser criadas campanhas exclusivas com foco no segmento móvel, levando em conta suas características, como tamanho de tela. As agências precisam entender como anunciar neste dispositivo", disse.

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Bicarato aponta que, realmente, falta um pouco de ousadia das agências em criar campanhas exclusivas para os dispositivos móveis. "No entanto, é um inferno ter de criar conteúdos para o mobile, são diversos aparelhos diferentes e nunca se sabe quando a campanha poderá ser acessa por um e por outro não", comentou o executivo.
Uma das soluções apontadas por Bicarato é as agências passarem a desenvolver produtos para aparelhos que sejam os próximos lançamentos, ou seja, tentar conversar com as fabricantes e já pensar em soluções e campanhas possíveis nos próximos dispositivos móveis que chegarão ao mercado. Assim, quando estes chegarem nas mãos dos clientes, já existirão campanhas formatadas para serem veiculadas.
"Temos de olhar para frente. E preparar campanhas para os próximos lançamentos, levando em conta que a vida útil de um aparelho no mercado é de 18 meses", analisou Bicarato.
Outro problema enfrentado pelo mobile marketing, na opinião dos executivos, são os altos preços do serviços de dados e de SMS. "Com a queda nos preços, facilitaria o acessos das pessoas, e, assim, o mercado se expandiria", comentou Federico Pizani, chairman da MMA, ressaltando que outro ponto errado é a re-utilização da base de opt-in para as campanhas móveis. "Esta base deve ser por marca, por campanha e por meio", analisou.
Entretanto, em relação aos preços dos serviços das operadoras, a visão é um pouco menos preocupante, já que na opinião dos executivos, naturalmente, com a massificação, os serviços ainda podem vir a ter preços inferiores, pelo menos em relação à banda larga móvel. Já para os serviços de SMS, as empresas acreditam que eles podem ser mais baixos do que os atuais, o que facilitaria a penetração e a utilização deste canal para uma campanha mais intensa de mobile marketing.

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