Na semana passada, a companhia de infraestrutura de telecomunicações CenturyLink anunciou uma mudança global de marca, passando a adotar o nome de Lumen Technologies. Com a novidade, chega também uma postura diferente, procurando focar não só na conectividade, mas também em serviços de valor agregado para a transformação digital.
"É uma hora bem adequada para nós, o cenário está mudando drasticamente", declara ao TELETIME o VP de vendas e presidente da operação da Lumen Technologies no Brasil, Marcos Malfatti. A ideia é refletir como a empresa está atualmente, no novo contexto da economia digital, impulsionada pela pandemia neste ano.
"A mudança é fundamental para nós, passamos anos, décadas, construindo toda a nossa infraestrutura. Serviços, redes, a parte de data center, fibras etc., e estamos juntando todos esses serviços que temos e aproveitando esse momento crítico com uma marca mais simples."
Histórico
Não é a primeira vez que a empresa muda nome. No Brasil, Malfatti participou da criação da empresa em 1998, como Impsat. Ela foi comprada no final de 2006 pela Global Crossing, que foi adquirida pela Level 3 em 2011. Por sua vez, a CenturyLink comprou a Level 3 em outubro de 2016. A diferença agora é que o motivo não é uma fusão ou alteração societária.
Já como Lumen, a companhia continua com capital aberto na Bolsa de Nova York, passando a apresentar a identificação de LUMN (em vez de CTL) desde o último dia 18. A marca Century Link continuará sendo utilizada nos Estados Unidos, onde a companhia tem uma operação de banda larga para o mercado residencial que representa 30% da receita mundial. A Lumen terá ainda uma marca própria para o mercado corporativo, além da Quantum, que atende a clientes de pequenas e médias empresas. O CEO continua sendo Jeffrey Storey.