A Previ acaba de anunciar que optou por ficar no controle da Telemig Celular e deixar o controle da Oi, operadora de telefonia móvel da Telemar. A escolha entre uma ou outra foi exigida na quarta, 22, por medida cautelar da Anatel, que acolheu a denúncia feita pelo Opportunity de que o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil teria posição de controle em ambas operadoras celulares, o que configura uma irregularidade, pois as duas companhias operam em áreas coincidentes.
Em nota oficial, a Previ discordou da decisão da Anatel, alegando que ?não participa do controle da Telemar Participações, não tendo capacidade de influenciar em suas decisões estratégicas, limitando-se a exercer seus direitos segundo a Lei das S/A com a única finalidade de preservar o valor de seus investimentos realizados?. A Previ tem uma participação indireta na Telemar por ser acionista minoritária nas empresas La Fonte Telecom e La Fonte Participações, com 19,86% e 14,76% das ações ordinárias, respectivamente. Essas empresas controlam a LFTel, que por sua vez tem 10,175% da Telemar Participações, onde a Previ também participa via Fiago.
Na mesma nota, a Previ explicou por que preferiu permanecer na Telemig Celular: ?Nosso afastamento das empresas Newtel e Telpart permitiria a seus atuais controladores a tomada de decisões sem nem ao menos o conhecimento da Previ, com grande potencial de prejuízos econômicos decorrentes desta situação. Em contrapartida, consideramos que a composição societária e o quadro de Governança Corporativa da Telemar Participações oferecem melhor garantia de que a empresa venha a tomar unicamente decisões éticas e no melhor interesse do conjunto de seus sócios?. Newtel e Telpart são as holdings que controlam a Telemig Celular. Sua administração é hoje responsabilidade do Opportunity, mas os fundos ainda têm limitado poder de voto e veto.
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